SEJAM BEM VINDOS!

LETRAS DE MÚSICAS

CANTO ABERTO
AI DE MIM UM SONHADOR UM VIOLEIRO SOLITARIO CANTADOR,
PÉ NA ESTRADA MENTE ABERTA SONHOS NÃO TEM HORA CERTA DUVIDAS VIRA CERTEZA.
ESPERANÇA NA MOCHILA SIGO EM FILA EM DIREÇÃO,
A SOLIDÃO FACA AFIADA VEM CORTAR MAS NÃO CORTOU.
SONHADOR SEMPRE SEREI MESMO SÓ EU CANTAREI
MENTE ABERTA SE ABRIRA SONHOS FORTE SEMPRE SERÁ
A CERTEZA NÃO É DÚVIDAS A ESPERANÇA VENCEDORA SERÁ.
AI DE MIM,AI DE VOCE SE NÃO CRER SE NÃO CANTAR
TEMOS QUE NOS UNIR EU SONHO E TU SONHARAS
NÃO TEME TEMOS QUE ACREDITAR
EU CANTO ABERTO E TU CANTARÁ EU SONHO E TU SONHARÁS.
MEU CANTO É UM CANTO ABERTO
TENDO VOCE POR PERTO CANTO MELHOR.


OLHOS ATENTOS

Seu corpo flertando meu corpo,
meu corpo exala, o mau te quer,
não é medo, é o gosto amargo do fácil,
onde muitos entram, eu nem quero estar.

Bombom babado, conteúdo sem sabor,
obeso ato desaba no horizonrte daltõnico,
tanto mrl doeu a barriga do conquistador,
deitado na UTI em como, chora o que fez.

Voltar não pode, o passado já era,
corre o tigre com medo da tartaruga,
ar puro rejuvenesce o sujo javali,
fera feroz brinca de ruiva cinderela.

Vento bateu e magoou a janela,
chuva caiu e matou vidas,
fogo queima o pulmão do mundo,
água lava o organismo do eu mendigo.

Gananciosa vontade viaja no trem bala,
sugadores pop nunca erram o alvo,
imbecis enchem de grana o empresário,
que ganhou e ta famoso nos jornais.

Seu corpo quer o meu,
meu corpo convida você para viver,
bem me quer você diz,
meu querer é do bem, digo para você.

UMA PROVA DE AMOR

Olha seu moço
temos o mesmo gosto
não me mande ir embora
que eu quero ficar.

Viajei mais de mil léguas
nessa selva de pedra
procurando meu eu
até me encontrar.

Te dei os meus braços
você quis o meu corpo
te dei o meu suor
pra você beber
te dei o amor dos apaixonados
e você progresso me crucificou.

Olha seu moço ainda é minha hora
portanto você vai  ter que me aturar
sou um a mais entre milhões
cantando a vida que ainda tenho para dar.

Te dei os meus braços
você quis o meu corpo
te dei o meu suor
pra você beber
te dou o amor dos apaixonados
e você seu moço onde ficou?


BRILHO DE LUA

Mistério chegando no anoitecer,
cidade dormindo, acordado o querer.

Brilho de lua, claro é o dia,
verde a esperança, cor da alegria.

Perfume que emana, domina meu ser;
indomável amor o bom tempo chegou;
negras nuvens se foram, o vento as levou.

Raios de sol, é verão, é viver,
é sonho real, é sentir aquecer.

Um chegar, um dançar, um olhar, um sorrir;
lua morena, morena lua, moreno brilho de lua.

EU SOU EU VIVO COM VOCÊ E PONTO

Ouço os meus calejados passos,
tropeçando nesta estrada repleta
de espinhos, pedras e flores.

Colhi todos os espinhos e queimei,
juntei as pedras e construí minha morada,
as flores guardei para perfumar minha chegada,
quantas vezes chorei dos muitos que partiram.

Cada um que ia parte de mim ia também,
aqui estou, até quando não sei e to nem aí.

Corri em busca dos meus milhões de sonhos,
hoje ou amanhã eu sei que os sonhos vêm
certeza, fé e esperança estão na mente e no meu coração.

Sobrevivi às furiosas e violentas tempestades,
forte foi a vontade de tudo e todos abandonar,
mas sou que nem bambu, nada vai me quebrar.

Quero te falar de amor, mas pra falar não sei,
amo amar e sentir eu e o nós,
o amor não ouço, não vivo a verdadeira vida sem você.

Ver suas lágrimas, seu sorriso e pesadelos
me faz sentir um ser humano de verdade,
porque estou contigo e o seu eu comigo.

Vamos viver os segundos, dias, meses e anos
desistir, essa palavra não existe em nós,
liberdade e o diálogo é vida e nossa felicidade.


UM CANTO DE PAZ

Seis de agosto de 1945
Os norte-americanos explodem
sua bomba atômica em Hiroshima, Japão.
Três dias depois arrasariam Nagasaki.

A guerra nas Malvinas
quantas lágrimas, quanta dor.

Só se vê na televisão cenas de sexo
explícitas e meninos com brinquedos de guerra nas mãos.

Diante de tanto desamor um canto de paz é preciso.

Meu coração fica em festa
se faço seresta na chuva ou no luar,
a solidão vai embora se pego a viola e começo a cantar.

Canto em nome da amizade, em nome da verdade, em nome de Deus;
quero a paz entre os homens de boa vontade, filhos desta terra;
não quero ouvir falar em guerra
chega de violência, eu quero viver;
quero um amor profundo, do tamanho do mundo
envolvendo eu e você.

Quero amigos, quero amor, quero mais
quero a bandeira branca da paz
quero o verde, símbolo da esperança
protegendo toda a humanidade.


UM A MAIS

Senhor Manoel vou lhe dar as minhas ferramentas,
me jogue três pingos de água benta que é pra sorte me ajudar.

Amanhã no romper do dia, na hora da Ave Maria, quero estar longe daqui;
meu poderoso Jesus Cristo me perdoe, mas eu acho que a culpa foi desta minha pouca fé;
minha mulher nem um filho me deu e de desgosto morreu neste sertão de pedra e pó.

Eu fiquei só, eu fiquei só.
Cheguei em São Paulo maltrapilho, os pés inchados e o meu jeito acanhado era motivo de riso;
sentei na praça vendo a chuva que caía, lembrei logo de Tereza e chorei como devia;
um flagelado a mais, sem micro solução;
no meio do progresso morre de fome o coração.

Um banquete de riso ouço na televisão,
uma moeda cai sobre mim, adeus doce visão.


S.O.S

Em nome do Pai e do Filho
um celeiro de trigo ou uma lágrima no chão.

Morre o canto calejado no final de um belo dia,
nasce a fama afinada no início de uma Ave Maria.

Em nome do verde e do vinho
uma certeza no norte ou um espinho no coração.
Corre o suor amarelado nos pontos cardeais dos nossos dias;
vive a face afilada na espera de um novo guia.

Em nome do ser e da paz
um S.O.S. no globo ou um ponto de interrogação.

Treme a flora amedrontada diante da massa nociva, nômade, devoradora;
geme a fauna violentada, nos braços do dia a dia.

Em nome do Pai e do Filho
um celeiro de trigo ou uma lágrima no chão.

Em nome do verde e do vinho
uma certeza no norte ou um espinho no coração.

Em nome do ser e da paz
um S.O.S. no globo ou um ponto de interrogação.
Em nome do Pai, do Ser e da Paz, S.O.S.


É ZÉ

Sou uma fera faminta
aqui dentro desta jaula,
minha cabeleira rala
triturada pelo pente,
que vai fundo viajando
no couro que cora a cara,
no carro que corre o corpo,
na fala de uma navalha.

É seu Zé estou morando
aqui no cafundó dos judas,
aonde a palavra absurda
é paz na terra, se é.

Hoje eu nem sei se é domingo,
sábado ou segunda-feira,
estou deitado anotando
os pontos de interrogação.

Tem a faxina do seu Manoel,
o biscate de pedreiro,
tanta coisa para fazer
nem dá tempo de cantar.

Mas calado eu não fico,
abro o bico sim senhor,
que se dane seu governo
sou um livre violeiro
e canto o que eu quiser.

Vai ter que mudar um dia,
o mandão vai ser Maria,
a jaula vai ser aberta
a fera vai dar no pé.

É Zé...


ESTRELA REI

Morre o homem gera a fama
fim da linha, fica a cama
objeto para outro corpo sonhar.

Sabe lá, sabe lá
quantos sonhos sonharás
antes de chegar o dia,
antes de o dia chegar.

Quantos pensados projetos,
pais e netos em procissão
de mãos dadas pelas ruas
nuas falas soltas no ar.

Pé de serra nasce a água,
água para a sede matar
pé de árvore, quantos frutos,
frutos no mundo a penar,
frutos esparsos correndo perigo
pedindo espaço para germinar.

Estrela rei desperta o meu amor,
corte a cerca de arame farpado,
quero ver o gado acordado,
quero ver atado os rastros,
quero ver ampliar os pastos.

Estrela rei, dono da noite e do dia,
anuncia alerta geral.

Morre o homem gera a fama
fim da linha, fica a cama
objeto para outro corpo sonhar...


OUÇAMOS O SILÊNCIO

Vendedores de vidas vivas disputam,
o valor mais alto e o ibope sobem,
ganham fama com a fome dos desprezados,
gananciosos humanos choram hipocritamente,
iscas que usam e infelizes entram na rede,
masoquistas criticam as mazelas divulgadas,
mas são fiéis seguidores, viciados felizes.

Milhões de léguas se conectam num segundo,
na velocidade da luz, contaminam o mundo;
desumanos em fila pulam no poço rindo,
seres em pele e osso, obesos, mutilados, paraplégicos,
alvo bom para os caçadores poderosos,
que jogam poeira nos nossos otários olhos,
olhos que agradecem migalhas de gotas de pão.

Vampiros disfarçados de humanos mergulham sedentos,
no mar de sangue saboreiam matando seus desejos,
levam pra casa seus corpos novos e dormem tranqüilos,
solidariedade, palavra que não existe no cotidiano,
donos de treinados fiscais exigem de seus semelhantes,
uma vida que eles, envergonhados, não vivem;
verdadeiro amor, amizade, paz ainda existe.

Está no eu e no você,
o não acreditar temos que banir,
a fé voa ao vento, busca uma porta;
porta que temos que deixar aberta,
a mentira teme a clara verdade,
reciclar o eu e o nós agora,
a vida está nos convidando, vem vamos ouvir.


LUCIDEZ

Minhas vontades e esse meu desejo,
 quando te vejo chego até lamber os lábios,
vou morrer aguado se eu não tiver você,
vem com seu corpo e sentimentos, estou aqui.

Olha com minha língua poliglota,
ouça com meus olhos biônicos,
vamos juntos descobrir nosso sabor,
convido você para o verdadeiro amor.

Nossos corpos mergulham na felicidade,
humanos carentes invejosos nos criticam,
nas mesquitas hipotecam seus pecados,
sonham em ir pro céu, a cama em brasa aguarda.

Guardiões fiscalizam os mínimos gestos,
abençoam e apedrejam o nosso puro amor,
rosas brancas choram lágrimas de sangue,
poluído pudor apodrece os neurônios sem dor.

Vem vamos viver o agora,
viver sem contar segundos e horas,
o amanhecer, o anoitecer e o tempo,
esse é o meu e o nosso momento.

Momentos alienados pra muitos,
para nós é lucidez viva,
viva vida de um cantar em dueto,
som que revigora nosso bem querer.

 
GRITO INDEPENDENTE

Olha a boca do mundo seu moço,
triturando pensamentos que
guardei só para você.

Pensamentos lúcidos, não nocivos
parte ou quase tudo daquele livro
que você por falta de tempo
ainda não deu para ler.

Olhe o olho d'água avermelhado,
chorando lágrimas de desgosto,
vendo os dentes dos tubarões a sorrir.
Lágrimas não efêmeras, mutiladas,
calam-se na cara mil vezes massacrada,
pelo pé de vento indomável que
passou pintando o sete ali e aqui.

Ouça o grito proibido: independência humanos,
galopando no meio do paraíso, no dorso
do seu sorriso alazão.

Paraíso inibido, não nutrido
vive tropeçando, andando desfalecido, pede aos berros a sua medalha esperança:

eu quero, eu quero mamar.
Arme um pobre palco em sua mente,
convide a consciência humildemente
que ela cantará, é só você permitir.

Consciência livre, dançarina brilha
mais que purpurina, cantando diante
dos seus ouvidos, mas você
não quer saber de ouvir.


MÃE NOSSA, SENHORA APARECIDA

Eu nasci e moro aqui no pé da serra,
choro ao ligar meu radinho de pilha,
queria ouvir uma música caipira bonita,
mas só escuto humanos divulgando guerras.

Terremotos, maremotos, ataques terroristas,
milhões de vidas, bebida preferida do poder;
carentes romeiros humildemente vão ao seu santuário.

Imploro clemência ó nossa mãe Aparecida,
Nossa Senhora de Aparecida piedade eu peço,
de mim e desta humanidade que despreza seu amor,
Mãe nossa dos nossos dias, interceda a Deus por nós.

Sou um simples sertanejo, vivo e respeito a tradição
dos meus avós e pais que rezavam em família,
todos os dias, em agradecimento eu rezo o terço,
tudo o que peço é saúde, amor e seu perdão.

Peço que me perdoe por pedir tanto,
mas derrame a paz sobre todos nós,
cubra-nos com seu manto de bondade
eu e a humanidade, Mãe Aparecida;
sem seu afeto e carinho não somos nada.


NOSSA  PRINCESA

Par de olhos inocentes, mudo observa as lágrimas tristes dos amores seus;
carente princesa implora o colo e uma cantoria espontânea de ninar.

Princesa bela brinca vendo o vazio,
voam borboletas batendo na cerca do curral,
jacarés nadam na invisível lagoa,
alunos nem aprendem quem foi e o feito de Cabral.

Curió furioso faz a festa no pomar
canta e conta com a amizade dos pardais.

Canibal se farta com a ingênua moça que de pirraça
abandonou o sentimento normal.

Hoje é hoje e como vai ser o amanhã?

Novo dia chegou e os tradicionais parabéns chegam sinfonicamente
em vozes não alinhadas, diapasão emperrado já não serve pra nada.

Disparada corrida das estrelas cadentes num céu azul e o sol rei dita o verão,
machão idiotamente se acha o tal, tá uma merda e cobre rindo mãe e filha.

Meu amor, amor nosso no nosso dia a dia, você é o anjo que nos domina e
guia pra um querer bem e um amor do bem.

Bem nós queremos com você viver e amar.


ZEN CÉU AZUL

Meus olhos andam pelas ruas, abobadamente admiro o normal;
tropecei quando pisei nos pés do antiquado
gritei de dor ao ver minha imagem no espelho.

Minha real foto maximizou no enorme quadro em forma de triângulo ou de pentágonos.

Desejos embaçados no êxtase sonhos quilométricos
gaguejei na minha imatura virgem visão.

Sedento, bebi a tempestade na jarra plástica,
cáustico é o sabor do conteúdo da minha marmita.

Bonita moça chora na solidão do seu quarto,
parto imprevisto chegou  e o neném gargalha, o reprodutor finge
uma calejada surdez.

O fundo do poço agora é o mais importante, par de olhos aprende o valor da subida, duída queda e o recomeçar é preciso, clarão convida pra nova vida, para um novo ver.

Crer hoje no querer ser um humano de verdade,
pesadelos de um parafuso coberto de maldade, enroscar a emperrada polca desfalecida ovelha grita socorro e o pastor acredita vendo o faminto lobo
devorar a presa indefesa.

esperteza de um letrado pregador promete em lágrimas de jacaré açu,
uma segura morada no céu, zen, azul.


ANDANÇAS

Pensamentos correu serras
nas asas do meu sertão.

Pensamento é o eu menino
menino vivendo Amor.
Se escondeu na distância
dona do meu coração.

Cantei léguas contei tanto
notas vividas no som.

Chegou em mim o brilho
de um riso quase certeza.

Chegou feito brisa suave
unindo o lindo dissonante tom.

Me despertou com palavras
dona do sim e do não.

Musa de cor e de vida
No meu ser fascinação.

Chegou no olhar
Mudou meu olhar
Flor que me deu vida.

Marcas dos momentos ficaram
Pensamentos alados voaram
No cio da vida.


SABIÁ

Sabiá, pé de abacate não deu
abacateiro morreu
foi pura falta de amor.

Sabiá, o bem-te-vi não gostou
do seu amor sabiá
do seu cantar sabiá.

Sabiá, lá na curva da estrada
bem perto da encruzilhada
tem desamor sabiá.

Sabiá, laranja doce azedou
a podridão tomou conta
do seu pomar sabiá.

Sabiá, pé de abacate não deu
abacateiro morreu
foi culpa do plantador.

Sabiá, esse pomar não é seu
esse pomar não é nosso
esse pomar tá um troço.

Acorda...

Sabiá, sabiá, sabiá

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